segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Zero To... (4ª parte)

Meteu-se dentro duma carrinha abandonada e visto ser já de noite, tentou dormir. Nos sonhos aparecia novamente aquele vulto, sempre longe, sempre estático, mas não o conseguia alcançar, ficando desesperado, apenas sabia que o seu coração começava a bombear mais depressa dando-lhe mais adrenalina e raiva. Era impossível ser quem pensava que era…
De manha acorda, devia ser ainda alvorada pois não via quase nada e o nevoeiro era mais intenso, viu uma bomba de gasolina e entrou, tentou ver se havia alguma coisa de útil, encontrou comida. Meteu algumas coisas nos bolsos e comeu uma sandes e saiu dali para fora….

2 Horas depois….

Depois daquela caminhada toda, estava próximo do ponto de encontro, começou a ouvir gritos e alguns tiros. Apressou-se e finalmente chega, zombies estavam no acampamento, apenas 6 soldados estavam a lutar contra uma horda gigante de zombies, um e outro foram mortos. Zack correu e matou grande parte deles, os soldados ficaram boquiabertos mas continuavam a disparar e passados uns 20 minutos e mais 2 soldados mortos acabou o pesadelo. Zack ajudou os soldados a recomporem-se e foram para a tenda do comandante.
“Parece que temos aqui um mercenário que sabe o que fazer a estes zombies…diz-me rapaz, como sobreviveste e donde vens?”
Zack senta-se e começa a falar…
“Bom, para começar chamo-me Zack Gallagher, estive de coma 12 meses e acordei à 2 dias, foi o tempo que levei aqui a chegar, de certo modo quando peguei nesta katana sabia o que fazer e apenas tive de ver para onde ir. Não me pergunte como, porque e quando. Apenas vim saber se a minha família esta viva.”
O comandante ficou sem reacção mas rapidamente vê uns papéis e procura os Gallagher, passados alguns segundos encontra-os.
“Sim…estão todos vivos, na tenda 13, podes ir lá.”
Zack agradece e rapidamente dirige-se a tenda. Quando todos o viram, ficaram de boca aberta, alguns amigos também estavam com a família. Mas rapidamente saltaram todos em cima dele com abraços, beijos, lágrimas. Zack que não tinha esboçado um sorriso ate ali, não aguento e deitou algumas lágrimas de felicidade.
Depois de muita conversa e piadas, Zack diz que tem que ir ao centro deste problema, que ficava nos arredores da cidade, pois só acabando com o núcleo é que tudo a volta pode ser destruído. A família tenta convence-lo a ficar, mas a mãe que já sabia que iria acontecer tal coisa, parou-os a todos. Disse apenas para ele ter cuidado e deu-lhe um forte abraço.
Zack então despede-se de todos, dirige-se para os arredores da cidade e a família reza para que volte vivo.

domingo, 8 de novembro de 2009

Zero To... (3ª parte)

“Hum, então já sabiam…Não faz mal. Hora de acabar com esta história duma vez.” Zack sai rapidamente de casa, estando já na rua tenta perceber para que lado estaria esse tal ponto de encontro. Mas antes que pudesse fazer mais esquemas, foi atacado por alguns zombies, rapidamente despachou-os com alguma frieza nunca antes vista em Zack. Rapidamente limpa a katana do sangue com um movimento de cima para baixo. E põe-se a caminho dum sítio com mapas.
Pelo caminho foi encontrado bichos do mais esquisito que se pode imaginar, mas lá tratou deles com a sua nunca antes vista frieza, não precisou de andar muito pois encontrou no chão uns mapas da cidade, com algumas coisas escritas, não demorou muito a ver onde era esse ponto. Ficava a alguns kilometros, ainda teria de atravessar uma longa ponte, nada que não se fizesse a pé. Mas perguntava-se se teriam deitado a ponte abaixo. Bom, não havia tempo para pensar, tinha de seguir caminho e assim o fez.
Chegou ao princípio da ponte, até ali nada de preocupante, andou uns quantos kilometros, vendo corpos em tudo o que era sitio, carros virados, uns a arder outros empilhados. Parece que não valeu muito a pena fugir pelo estado que as coisas estão, bom não passou muito tempo sem que houvesse mais mortos-vivos a saltarem-lhe em cima. “Isto não é exactamente o que eu chamo de saltar-me a espinha para me comer, MORRAM!” – Grita Zack enquanto cortava tudo o que era zombie, as vezes la se divertia com um ou outro zombie, cortando cada membro e só no fim acabava com ele, dando-lhe uma morte muito lenta e dolorosa…caso fosse vivo.
Limpava a cara do sangue que lhe tinha salpicado, mas não teve tempo para limpar tudo pois um tipo de cão mutante salta-lhe em cima e vai ao chão, defendendo-se com a espada da boca deste animal para não ser decapitado. “Mas que...raio?” – Zack lutava com o cão no chão para não ser comido vivo e por fim livra-se dele cortando-lhe a cabeça, mas foi um momento a salvo de pouca duração…5 cães mutantes estavam em frente a ele barrando o caminho e conseguia ver que apenas uma barra de metal ligava uma metade da ponte a outra. Tinha duas hipóteses, correr evitando os cães e aproveitar o balanço para atravessar rapidamente aquela barra ou…lutava.
Zack tira o casaco e atira a bainha da espada para o chão com o casaco pondo-se em posição de ataque. Os cães sem demoras avançam ferozmente contra ele, desvia um, corta outro ao meio. Outros dois flanqueavam-no ficando rodeado pelos 4, uma imagem nada bonita para quem tinha de sobreviver. Nas costas leva com um caindo de joelhos e perdendo a katana, enquanto é atacado nas costas levanta-se mas outros dois lançam-se a ele, um finca os dentes na perna direita dele, outro contenta-se com o braço esquerdo dele, o cão que estava nas costas dele finca os seus dentes nas costelas dele…Zack gritava de dor, um grito arrepiante e horroroso, literalmente estavam a ser arrancados bocados de carne, Zack tentou aguentar mas estava a ir abaixo. “Não…consigo…”.
Olhando para o horizonte onde estava a barra, viu alguém, um vulto, não parecia um zombie mas…aquele vulto era-lhe familiar, bastante familiar. O seu coração começou a bater fortemente, veias começavam a sobressair, Zack levanta-se…manda um soco gigantesco no cão que estava na sua perna e esmigalha sem piedade a cabeça. Mas o 4º cão, que havia ficado de fora, lança-se a ele, mas sem sucesso, fazendo uso do bicho no seu braço direito, protege-se e ambos os cães vão ao chão, pega rapidamente na sua katana e corta os dois ao meio. Olha para o lado e ainda via outro a morder-lhe as costelas, sem demoras vira a lamina para ele e trespassa-o da boca ao rabo. Cambaleando, põe a bainha de novo na cintura, guarda a katana e tratou das feridas, enrolando ligaduras que encontrara numa ambulância quase em bom estado, pegou no casaco, vestiu-o e dirigiu-se para a barra de metal. Olhou para todo o lado mas aquele vulto desaparecera, teria sido uma ilusão da dor que estava a sentir naquele momento. Não, não era impossível, era real demais. Deixando isso para trás, atravessou para o outro lado, mais destruição mais zombies para brincar, mas estava fraco e precisava dum bom descanso.

sábado, 7 de novembro de 2009

Zero To... (2ª parte)

2 Meses depois…….

A cidade e quase meio mundo é infectado por um vírus desconhecido causando muitas mortes, não pelo vírus em si mas a transformação que dava as pessoas. Elas ficavam como que, mortos-vivos atacando inocentes e tudo o que fosse ainda considerado…vivo.
Tudo o que era forças armadas, tanques, aviões e artilharia participara neste confronto, mas nada resultou, homens infectados, outros devorados ate ficarem irreconhecíveis e outros apenas ficaram infectados e viraram-se contra os humanos, ninguém sobrevivera a tal massacre, apenas alguns refugiados, mas de momento era impossível localiza-los ou…se ainda estavam vivos. Apenas havia uma certeza…Zack ainda estava vivo..mas por quanto tempo?
Zack permanecia em coma, mas estava sozinho, tinha sido quase esquecido no hospital, mas não, simplesmente não tiveram tempo para socorre-lo quando vários ataques destes seres deflagraram pela cidade, já ia no suposto 3º mês em que iam desligar as maquinas a Zack, mas tal não aconteceu visto que a cidade estava quase deserta e as únicas coisas que andavam lá eram aqueles mortos-vivos, o hospital estava quase em ruínas por dentro, macas deitadas ao chão, maquinas destruídas, um alvoroço de papéis no chão. Ninguém diria que aquele foi um hospital movimento algum tempo atrás.
De repente a máquina começou a apitar de tempos em tempos…o coração de Zack aumentava o ritmo cardíaco, é como se ele tivesse a lutar, então passado uns minutos Zack acorda sobressaltado, ficando sentado na cama a olhar par a frente, em seguida olhou cuidadosamente em volta, algo não estava bem, então levantou-se.
Dirigiu-se a um cubículo e a sua roupa ainda estava lá. “Menos mal” – Pensou Zack enquanto se vestia, depois de estar pronto saiu rapidamente para o hall de entrada, passando por alguns corredores e achando bastante estranho estar deserto e quase tudo destruído. Chegou então ao Hall, olhou em volta, procurou alguém mas nada.
Viu alguns jornais no chão com um título bizarro. “Zombies atacam cidade” – Rapidamente Zack vai a procura da notícia e lê cuidadosamente. Depois de acabar, fecha o jornal e sem reacções de pavor, saiu do hospital. “Um dia tinha de acontecer” – Dizia Zack enquanto olhava para cima, vendo um céu bastante cinzento, olhava em frente e só via nevoeiro. Então pôs-se a caminho, primeira paragem a sua casa e vestir algo mais confortável. Passava por ruas e ruas, corpos jaziam no chão, uns inteiros, outros deformados, outros ainda como que…comidos.
Alguns minutos mais tarde Zack chega a casa, não estava ninguém, ficando um pouco preocupado dirigiu-se ao seu quarto. Viu o seu guarda-roupa ainda intacto e com a roupa que necessitava.
Vestiu então umas calças de ganga, calçou uns sapatos pretos, vestiu uma camisola preta e por cima pôs o seu clássico casaco preto. Ainda calçou umas luvas e pôs um gorro preto, apertando o cabelo, estava então pronto para sair. Mas não antes de tirar tudo do roupeiro e la nos confins retira…uma espada, mais propriamente uma katana longa de samurai. Tinha um punho preto, que acabava numa corrente que podia encaixar numa bracelete para por no pulso. Ainda tinha uma bainha preta, bem trabalhada, alguns dragões e tigres entrelaçavam-se, formando uma cor dourada leve e subtil.
Depois de firmemente encaixa-la na cintura dirige-se para a porta de saída, mas não antes de reparar num bilhete. Lê atentamente…

Se algum voltares a casa, saberás o que fazer. Já sei que guardaste uma katana no roupeiro, parecia que estavas a espera disto. Mas porque é que não lutaste mais cedo? Um dia dir-me-ás, tenta chegar rapidamente ao ponto de encontro, de certeza que encontras lá os teus amigos e família, mas despacha-te…pode ser que seja tarde….

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

???

Sim vou passar a publicar aqui pequenas historias que escreva.
Começei pela "Zero To..", publiquei apenas uma parte dela se houver boas criticas entao passarei a postar o resto da historia.

Zero To...

Eram 2 da manhã, toda a gente dormia descansada para o novo dia de trabalho, outros para a escola. Mas estavam descansados, mas nem todos tinham essa sorte do descanso, Zack entrava no hospital de emergência, não sabiam o que fazer, pois estava quase a entrar de coma. A família estava extremamente preocupada, mas por enquanto os amigos não sabiam de nada, Zack estava numa maca a soro, com uma máquina de oxigénio e médicos a volta. Perguntavam o que ele poderia ter, pois estava de boa saúde.
Zack piorava, o batimento cardíaco diminuía, a respiração caminhava para valores nulos. Durante horas fizeram testes, exames e nada.
Eram 9 da manha e Zack entrava em coma, a família estava chocada pois nunca pensavam que ele, um rapaz de saúde de ferro e sempre a fazer desporto caísse tão depressa com algo inexplicável. E assim ficou, Zack permaneceu meses de coma…




9 meses depois…….

Os médicos já não sabiam o que fazer, Zack não mostrava sinais de reviver, talvez não quisesse lutar mais? Faziam perguntas e mais perguntas, mas nada justificava que ele já não quisesse lutar mais pela sua vida. Perguntavam as família, amigos mais próximos o que fez ele simplesmente desistir, passado uns dias alguém fala na possibilidade de haver relação com o Amor. Será possível? Ele desistiu porque alguém não o quis?
Não, não se tratava disso, o amigo mais próximo dele contou tudo as pessoas reunidas. No fim da historia que ainda durou 1 hora, todos olham tristes para Zack, afinal nem tudo era perfeito, ele não estava realmente bem, mas nunca contou a ninguém, pois nunca quis incomodar e sempre viveu com um sorriso, um sorriso que apesar de tudo transmitia boa disposição aos demais.
Amigos mais próximos juntaram-se em volta dele, pediam vezes sem conta que voltasse para eles, a família também entrava e tentaram todos, transmitir algo para o seu subconsciente. Á vista não houve resultados, os médicos davam mais 3 meses, senão voltasse, teriam de desligar as maquinas pois se ele não queria viver, ao menos respeitavam o seu pedido.

domingo, 26 de julho de 2009

Zack's Lullaby

00:16..it's dark, not to cold, it's warm actually. But i still feel my soul lost in darkness and cold. Every single second i can't stop listening that lullaby, a song made by my mind and it has a sweety voice, a voice that i heard before and i loved once. Or..i love?
In reality i'm hearing a song that says...something like...who am i to say...well my question is.. Who Am I? I bring my hands to the head grabing my hair in despair and madness. And my mind yells "Stop this nightmare!!" ... But..how? I just don't know how or why there is such nightmare...but one thing is for sure, it sucks my hapiness, my will to fight..my will to live...
They say that somethings must be fought through an intense fight with ourselves..but...i lost everything...nothing good can pull me up again...unless...that...light...but, i lost hope, she doesn't want me. The light abandoned me....

This is my lullaby...a dead among the living, dead inside, alive outside...

Save me...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Lost

And again, i fell to the deepest corner of my heart. What i find? Nothing it's all black. I try to run, i try to climb, but nothing. i hear so many voices, but none of them gives me confort. I know, my friends, all of them try to call my back to reality. But..nothing.
I started to scream, scream like i never screamed before, but..nothing.
No one and nothing can save me. Onely a special light can put me back where i belong, but that, can take ages. Until then, i'll be consumed by darkness and maybe i'll be more happy...
My time has come, to disappear and someday, reborn as a new...