sábado, 7 de novembro de 2009

Zero To... (2ª parte)

2 Meses depois…….

A cidade e quase meio mundo é infectado por um vírus desconhecido causando muitas mortes, não pelo vírus em si mas a transformação que dava as pessoas. Elas ficavam como que, mortos-vivos atacando inocentes e tudo o que fosse ainda considerado…vivo.
Tudo o que era forças armadas, tanques, aviões e artilharia participara neste confronto, mas nada resultou, homens infectados, outros devorados ate ficarem irreconhecíveis e outros apenas ficaram infectados e viraram-se contra os humanos, ninguém sobrevivera a tal massacre, apenas alguns refugiados, mas de momento era impossível localiza-los ou…se ainda estavam vivos. Apenas havia uma certeza…Zack ainda estava vivo..mas por quanto tempo?
Zack permanecia em coma, mas estava sozinho, tinha sido quase esquecido no hospital, mas não, simplesmente não tiveram tempo para socorre-lo quando vários ataques destes seres deflagraram pela cidade, já ia no suposto 3º mês em que iam desligar as maquinas a Zack, mas tal não aconteceu visto que a cidade estava quase deserta e as únicas coisas que andavam lá eram aqueles mortos-vivos, o hospital estava quase em ruínas por dentro, macas deitadas ao chão, maquinas destruídas, um alvoroço de papéis no chão. Ninguém diria que aquele foi um hospital movimento algum tempo atrás.
De repente a máquina começou a apitar de tempos em tempos…o coração de Zack aumentava o ritmo cardíaco, é como se ele tivesse a lutar, então passado uns minutos Zack acorda sobressaltado, ficando sentado na cama a olhar par a frente, em seguida olhou cuidadosamente em volta, algo não estava bem, então levantou-se.
Dirigiu-se a um cubículo e a sua roupa ainda estava lá. “Menos mal” – Pensou Zack enquanto se vestia, depois de estar pronto saiu rapidamente para o hall de entrada, passando por alguns corredores e achando bastante estranho estar deserto e quase tudo destruído. Chegou então ao Hall, olhou em volta, procurou alguém mas nada.
Viu alguns jornais no chão com um título bizarro. “Zombies atacam cidade” – Rapidamente Zack vai a procura da notícia e lê cuidadosamente. Depois de acabar, fecha o jornal e sem reacções de pavor, saiu do hospital. “Um dia tinha de acontecer” – Dizia Zack enquanto olhava para cima, vendo um céu bastante cinzento, olhava em frente e só via nevoeiro. Então pôs-se a caminho, primeira paragem a sua casa e vestir algo mais confortável. Passava por ruas e ruas, corpos jaziam no chão, uns inteiros, outros deformados, outros ainda como que…comidos.
Alguns minutos mais tarde Zack chega a casa, não estava ninguém, ficando um pouco preocupado dirigiu-se ao seu quarto. Viu o seu guarda-roupa ainda intacto e com a roupa que necessitava.
Vestiu então umas calças de ganga, calçou uns sapatos pretos, vestiu uma camisola preta e por cima pôs o seu clássico casaco preto. Ainda calçou umas luvas e pôs um gorro preto, apertando o cabelo, estava então pronto para sair. Mas não antes de tirar tudo do roupeiro e la nos confins retira…uma espada, mais propriamente uma katana longa de samurai. Tinha um punho preto, que acabava numa corrente que podia encaixar numa bracelete para por no pulso. Ainda tinha uma bainha preta, bem trabalhada, alguns dragões e tigres entrelaçavam-se, formando uma cor dourada leve e subtil.
Depois de firmemente encaixa-la na cintura dirige-se para a porta de saída, mas não antes de reparar num bilhete. Lê atentamente…

Se algum voltares a casa, saberás o que fazer. Já sei que guardaste uma katana no roupeiro, parecia que estavas a espera disto. Mas porque é que não lutaste mais cedo? Um dia dir-me-ás, tenta chegar rapidamente ao ponto de encontro, de certeza que encontras lá os teus amigos e família, mas despacha-te…pode ser que seja tarde….

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